quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dunga é o técnico com melhor aproveitamento em Eliminatórias


Dunga é o técnico da Seleção Brasileira com melhor aproveitamento em Eliminatórias de Copa do Mundo. No momento, em 16 jogos - restando ainda duas partidas - tem nove vitórias, seis empates e só uma derrota, com média de 69%.

O segundo técnico com melhor aproveitamento, Carlos Alberto Parreira, tem 63% de média, em 18 jogos, com nove vitórias, sete empates e duas derrotas.

Técnico campeão da Copa América e da Copa das Confederações, Dunga é também é o único que classificou o Brasil com três rodadas de antecedência. Levando-se em conta o aproveitamento conjunto dos técnicos da Seleção Brasileira em Eliminatórias, Dunga igualmente lidera.

Com a vitória sobre o Chile por 4 a 2, em Salvador, o Brasil chegou a 52 jogos em Eliminatórias, com 27 vitórias, 16 empates e nove derrotas. O aproveitamento é de 62%, com média de 1,87 pontos por jogo.

Dunga supera essa marca, com o já citado aproveitamento de 69% e média de 2,06 pontos por jogo.

O técnico está prestes a superar ainda o melhor resultado, em termos de pontos ganhos, da Seleção Brasileira na era dos pontos corridos nas Eliminatórias.

Para a Copa de 2006, o time dirigido por Carlos Alberto Parreira terminou em primeiro lugar com 34 pontos em 18 jogos e saldo de 18 gols.

A Seleção de Dunga tem 33 pontos em 16 partidas e saldo de 23. Mesmo que só consiga um ponto nos dois jogos que restam - Bolívia, em La Paz, e Venezuela, em Campo Grande - haverá igualdade no número de pontos, mas no momento o time de Dunga leva vantagem no saldo de gols, que é o primeiro critério de desempate.

Caso vença duas, uma partida ou empate as duas, Dunga terá o melhor aproveitamento também em número de pontos ganhos, com 39 pontos, 36 e 35, respectivamente.
Nas Eliminatórias para a Copa de 2002, o Brasil se classificou com 30 pontos nos 18 jogos.

Vale ressaltar que as Eliminatórias repetem a tabela desde a primeira edição dos pontos corridos. Isso faz com que a competição seja a forma mais democrática de comparar o desempenho dos treinadores.

No geral, contando todos os jogos de Dunga, desde agosto de 2006, foram 48 jogos, 34 vitórias, 10 empates e quatro derrotas. O aproveitamento do técnico é de 78%.

Os números expressivos, que deixam Dunga em posição de destaque, são atribuídos pelo técnico à competência da comissão técnica da qual faz parte, ao apoio que recebe do presidente Ricardo Teixeira e ao compromisso assumido pelos jogadores com a Seleção Brasileira desde que forma convocados pela primeira vez.

- Esses fatores são decisivos para o bom desempenho da Seleção. Começa com o suporte que recebi e recebo do presidente Ricardo Teixeira para fazer o meu trabalho. Depois, a importância de trabalhar com uma comissão técnica experiente, com integrantes vencedores, campeões do mundo também. E o comprometimento demonstrado pelos jogadores, que têm prazer e o orgulho de jogar na Seleção Brasileira, o que tornou possível resgatar a sua credibilidade junto aos torcedores - disse o técnico.

Foi esse o primeiro discurso de Dunga para os jogadores, o do resgate do prazer e da vontade de defender a Seleção. Só que, segundo o técnico, isso não bastava para o sucesso do trabalho.

- Não adiantava nada ficar só na conversa. Os jogadores confiam, sabem que tudo o que falei pôde ser comprovado na prática. A começar pelo que deixei claro desde o início: a primeira convocação é da comissão técnica; depois, cada jogador, com seu empenho nos treinos ou nos jogos, mesmo que seja por cinco minutos, tem de aproveitar a oportunidade. É o próprio jogador quem se convoca depois, e eles viram que isso acontece de verdade.

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